Estudo publicado por um time de cientistas internacionais realizou um mapeamento detalhado do relevo da superfície rochosa da Groenlândia, sobre a qual se assenta a calota polar do Ártico. O novo mapeamento revelou que uma quantidade maior de geleiras costeiras estão expostas ao risco de rápido derretimento devido ao aquecimento global.
Os mapas constituem os mais precisos e abrangentes já elaborados para a Groenlândia. Eles foram produzidos a partir da dados de programas da agência espacial dos Estados Unidos, NASA. Instrumentos instalados em aviões e navios coletaram informações sobre a geometria do fundo do oceano na região costeira, sobre as características da água, e também a respeito da calota polar.
Os dados da NASA foram complementados com informações coletadas por cerca de 40 outros colaboradores internacionais, que também desenvolveram vários tipos de pesquisa em diversas partes da Groenlândia. Ainda assim, devido à extensão e à característica acidentada da costa da Groenlândia, marcada por fiordes, não ocorreu coleta em alguns trechos. Utilizando-se outros dados como referência, inferiu-se a topografia dessas áreas.
Ao redor da Groenlândia, a camada superficial do mar, de até 200 metros de profundidade, consiste em águas mais frias do Ártico. Abaixo dessa profundidade, domina uma camada de água proveniente de regiões mais ao sul e cerca de 3 a 4 graus Celsius mais quente. A partir do novo mapeamento, os cientistas estimaram que uma quantidade duas a quatro vezes maior de geleiras em contato direto com o mar estão assentadas em superfícies cujo nível é mais que 200 metros abaixo do nível do mar.
Dessa forma, elas ficam expostas às águas mais quentes e, consequentemente, a uma taxa de derretimento mais acelerada. O novo mapeamento permitiu aos cientistas aprimorar a estimativa do volume total de gelo presente na Groenlândia, bem como o potencial aumento do nível do mar. Os resultados indicam que a calota polar da Groenlândia pode ser mais vulnerável ao aquecimento global do que o previsto.
Os mapas constituem os mais precisos e abrangentes já elaborados para a Groenlândia. Eles foram produzidos a partir da dados de programas da agência espacial dos Estados Unidos, NASA. Instrumentos instalados em aviões e navios coletaram informações sobre a geometria do fundo do oceano na região costeira, sobre as características da água, e também a respeito da calota polar.
Os dados da NASA foram complementados com informações coletadas por cerca de 40 outros colaboradores internacionais, que também desenvolveram vários tipos de pesquisa em diversas partes da Groenlândia. Ainda assim, devido à extensão e à característica acidentada da costa da Groenlândia, marcada por fiordes, não ocorreu coleta em alguns trechos. Utilizando-se outros dados como referência, inferiu-se a topografia dessas áreas.
Ao redor da Groenlândia, a camada superficial do mar, de até 200 metros de profundidade, consiste em águas mais frias do Ártico. Abaixo dessa profundidade, domina uma camada de água proveniente de regiões mais ao sul e cerca de 3 a 4 graus Celsius mais quente. A partir do novo mapeamento, os cientistas estimaram que uma quantidade duas a quatro vezes maior de geleiras em contato direto com o mar estão assentadas em superfícies cujo nível é mais que 200 metros abaixo do nível do mar.
Dessa forma, elas ficam expostas às águas mais quentes e, consequentemente, a uma taxa de derretimento mais acelerada. O novo mapeamento permitiu aos cientistas aprimorar a estimativa do volume total de gelo presente na Groenlândia, bem como o potencial aumento do nível do mar. Os resultados indicam que a calota polar da Groenlândia pode ser mais vulnerável ao aquecimento global do que o previsto.
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