O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou medidas que representaram um grande retrocesso na política climática internacional. Uma das principais ações foi a retirada dos EUA, o segundo maior emissor de gases de efeito estufa, do acordo climático de Paris.
Muitos dos membros escolhidos por Trump para compor o quadro administrativo do governo eram originários da indústria do petróleo e de carvão, ou então negacionistas do aquecimento global.
Uma portaria da Agência de Proteção Ambiental - EPA, na sigla em inglês -, cujo objetivo era mitigar as emissões de usinas geradoras de energia, foi suspensa. A Agência também abandonou a exigência de que empresas de mineração apresentassem provas de que são financeiramente capazes de conter e tratar qualquer poluição que suas atividades venham a causar no meio ambiente.
Trump aprovou a construção de um oleoduto entre os Estados Unidos e o Canadá. Bastante polêmico, uma vez que sinaliza a continuidade do uso de combustíveis fósseis pelo país, o projeto havia sido reprovado pelo governo do democrata Barack Obama.
Além disso, o governo planeja realizar a maior abertura da história dos Estados Unidos para a exploração do petróleo. A expectativa é disponibilizar uma área de quase 31 milhões de hectares para a prospecção de petróleo e gás no golfo do México.
Os orçamentos anuais do governo, submetidos à aprovação do congresso pela administração Trump, incluíram grandes cortes para a Agência de Proteção Ambiental e para a ciência. Os orçamentos eliminaram programas ligados às mudanças climáticas em outras áreas do governo, além de reduzir gastos com monitoramento do clima, energia alternativa, eficiência energética e prevenção de enchentes.
Não por acaso, Trump e o aquecimento global são temas frequentes das tirinhas de jornal dos Estados Unidos. É o caso, por exemplo, das 7 tirinhas reunidas abaixo.
Pelo Twitter, o presidente Trump se vangloria de ter abandonado o acordo de Paris e, ao mesmo tempo, ter construído o muro. Só que dessa vez não se trata do muro na fronteira com o México, mas para evitar que a casa branca seja inundada pela elevação do nível do mar. Fonte: Adam Zyglis/ Buffalo News.
O tema da campanha presidencial de Donald Trump foi "A América em primeiro lugar". Em relação às mudanças climáticas, a postura negacionista da administração Trump poderá levar a um futuro de impactos severos - à caminho do precipício. E os EUA puxam a fila, caminhando em primeiro lugar. Fonte: Jim Morin/ Miami Herald.
Trump tem sido criticado por sua postura contrária à ciência do aquecimento global e das mudanças climáticas. Mas também pela resposta do governo dos Estados Unidos aos danos causados por furacões. Fonte: Chris Britt.
Muitos dos membros escolhidos por Trump para compor o quadro administrativo do governo eram originários da indústria do petróleo e de carvão, ou então negacionistas do aquecimento global.
Uma portaria da Agência de Proteção Ambiental - EPA, na sigla em inglês -, cujo objetivo era mitigar as emissões de usinas geradoras de energia, foi suspensa. A Agência também abandonou a exigência de que empresas de mineração apresentassem provas de que são financeiramente capazes de conter e tratar qualquer poluição que suas atividades venham a causar no meio ambiente.
Trump aprovou a construção de um oleoduto entre os Estados Unidos e o Canadá. Bastante polêmico, uma vez que sinaliza a continuidade do uso de combustíveis fósseis pelo país, o projeto havia sido reprovado pelo governo do democrata Barack Obama.
Além disso, o governo planeja realizar a maior abertura da história dos Estados Unidos para a exploração do petróleo. A expectativa é disponibilizar uma área de quase 31 milhões de hectares para a prospecção de petróleo e gás no golfo do México.
Os orçamentos anuais do governo, submetidos à aprovação do congresso pela administração Trump, incluíram grandes cortes para a Agência de Proteção Ambiental e para a ciência. Os orçamentos eliminaram programas ligados às mudanças climáticas em outras áreas do governo, além de reduzir gastos com monitoramento do clima, energia alternativa, eficiência energética e prevenção de enchentes.
Não por acaso, Trump e o aquecimento global são temas frequentes das tirinhas de jornal dos Estados Unidos. É o caso, por exemplo, das 7 tirinhas reunidas abaixo.
Tirinha trump 1
Pelo Twitter, o presidente Trump se vangloria de ter abandonado o acordo de Paris e, ao mesmo tempo, ter construído o muro. Só que dessa vez não se trata do muro na fronteira com o México, mas para evitar que a casa branca seja inundada pela elevação do nível do mar. Fonte: Adam Zyglis/ Buffalo News.
Tirinha trump 2
O tema da campanha presidencial de Donald Trump foi "A América em primeiro lugar". Em relação às mudanças climáticas, a postura negacionista da administração Trump poderá levar a um futuro de impactos severos - à caminho do precipício. E os EUA puxam a fila, caminhando em primeiro lugar. Fonte: Jim Morin/ Miami Herald.
Tirinha trump 3
Trump tem sido criticado por sua postura contrária à ciência do aquecimento global e das mudanças climáticas. Mas também pela resposta do governo dos Estados Unidos aos danos causados por furacões. Fonte: Chris Britt.
Tirinha trump 4
O desenho reproduz o cartaz original do filme "E o vento levou". No caso, faz referência à passagem de um furacão, enquanto aponta para o negacionismo do presidente dos EUA em relação às mudanças climáticas. Fonte: Peter Brookes.
O mundo ficaria indiferente à saída dos Estados Unidos do acordo climático de Paris. Mas na realidade, apesar dos demais países reafirmarem seu compromisso com o acordo, a saída dos EUA significou um grande retrocesso. Fonte: Bob Gorrel.
O orçamento do governo Trump expandiu os gastos com os militares, enquanto estrangulou outras áreas - entre elas a ciência. Na tirinha, as despesas militares se transformam em um moedor de carne na forma de avião de combate. Fonte: Pat Bagley/ Salt Lake Tribune.
Tirinha trump 5
Tirinha trump 6
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O plano de Trump para lidar com as mudanças climáticas? É tapar os ouvidos, uma referência à sua postura negacionista. Fonte: Matt Handelsan/ The New Orleans Advocate.
Imagem: Pixabay
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