A precipitação é um dos fenômenos meteorológicos mais. Ela ocorre de modo desigual no tempo e no espaço.
Há dias sem precipitação. Há dias em que a chuva não para de cair. Há dias com chuvas torrenciais.
Essa variação está por trás de eventos extremos como secas e inundações. Ela também interfere no desempenho de atividades humanas ligadas ao clima, como a agricultura.
O aquecimento global tem consequências sobre a desigualdade na distribuição da precipitação ao redor do mundo. Por exemplo, evidências indicam que os dias com precipitação extrema aumentou durante o século passado.
Espera-se que o aquecimento leve a um aumento modesto da precipitação global, e aumentos mais acelerados em eventos extremos. Juntos, essas mudanças farão com que a precipitação se torne ainda mais desigual.
Mais chuva ou neve deverá cair em um menor número de dias.
Um estudo de cientistas de universidades dos Estados Unidos e da Suíça explorou essa questão. Eles avaliaram dados de estações climatológicas distribuídas ao redor do mundo, abrangendo o período entre 1999 e 2014.
Com o apoio de um modelo climático, simularam o período entre 1999 e 2014, a fim de comparar com os dados das estações climatológicas. E projetaram as possíveis alterações com o aquecimento global até 2100, incluindo um cenário de baixas e outro de altas emissões de gases de efeito estufa.
Como mostra o gráfico acima, o estudo identificou que, na média de todas as estações analisadas, metade da precipitação anual ocorre em apenas 12 dias. As simulações do modelo climático sugeriram que a precipitação ficará ainda mais desigual.
No cenário de altas emissões de gases de efeito estufa, metade do aumento projetado na quantidade de precipitação se concentraria no 6 dias mais chuvosos do ano. Isso significaria um agravamento de eventos extremos.
Nesse sentido, o estudo recomendou que as sociedades se preparem para lidar com eventos extremos de precipitação mais intensos.
Mais informações: Pendergrass, A. G., & Knutti, R. (2018). The Uneven Nature of Daily Precipitation and Its Change. Geophysical Research Letters, 45(21), 11-980.
Gráfico: adaptado da figura 1 do estudo
Há dias sem precipitação. Há dias em que a chuva não para de cair. Há dias com chuvas torrenciais.
Essa variação está por trás de eventos extremos como secas e inundações. Ela também interfere no desempenho de atividades humanas ligadas ao clima, como a agricultura.
O aquecimento global tem consequências sobre a desigualdade na distribuição da precipitação ao redor do mundo. Por exemplo, evidências indicam que os dias com precipitação extrema aumentou durante o século passado.
Espera-se que o aquecimento leve a um aumento modesto da precipitação global, e aumentos mais acelerados em eventos extremos. Juntos, essas mudanças farão com que a precipitação se torne ainda mais desigual.
Mais chuva ou neve deverá cair em um menor número de dias.
Um estudo de cientistas de universidades dos Estados Unidos e da Suíça explorou essa questão. Eles avaliaram dados de estações climatológicas distribuídas ao redor do mundo, abrangendo o período entre 1999 e 2014.
Com o apoio de um modelo climático, simularam o período entre 1999 e 2014, a fim de comparar com os dados das estações climatológicas. E projetaram as possíveis alterações com o aquecimento global até 2100, incluindo um cenário de baixas e outro de altas emissões de gases de efeito estufa.
Como mostra o gráfico acima, o estudo identificou que, na média de todas as estações analisadas, metade da precipitação anual ocorre em apenas 12 dias. As simulações do modelo climático sugeriram que a precipitação ficará ainda mais desigual.
No cenário de altas emissões de gases de efeito estufa, metade do aumento projetado na quantidade de precipitação se concentraria no 6 dias mais chuvosos do ano. Isso significaria um agravamento de eventos extremos.
Nesse sentido, o estudo recomendou que as sociedades se preparem para lidar com eventos extremos de precipitação mais intensos.
Mais informações: Pendergrass, A. G., & Knutti, R. (2018). The Uneven Nature of Daily Precipitation and Its Change. Geophysical Research Letters, 45(21), 11-980.
Gráfico: adaptado da figura 1 do estudo
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