O aumento do índice de cobertura vegetal das cidades constitui uma estratégia viável para minimizar o fenômeno das ilhas de calor. Em um contexto de aquecimento global, expandir as áreas verdes urbanas representa uma estratégia importante para o conforto térmico, indicou estudo de pesquisadores da Universidade de São Paulo - USP.
O efeito da ilha de calor ocorre em função das modificações no fluxo energético causada pela expansão dos centro urbanos. Ele resulta em um aumento das temperaturas no ambiente das cidades.
Segundo o estudo, na região metropolitana de São Paulo, o efeito ilha de calor elevou a temperatura média em 2,1ºC entre 1936 e 2005. E um dos fatores por trás do efeito ilha de calor é a ausência de vegetação.
Por meio do sombreamento e da evapotranspiração, as áreas verdes contribuem para a redução do efeito ilha de calor. A distribuição e o adensamento da vegetação tem o potencial de melhorar o conforto térmico urbano.
O estudo investigou a viabilidade de expandir a vegetação em uma área localizada no Bairro Cidade São Francisco, no distrito do Butantã, em São Paulo. Estima-se que a cidade tenha um índice de vegetação de quase 12%.
A área do estudo, por sua vez, apresentava índice de vegetação de 18%, correspondendo a aproximadamente 11 hectares.
Toda a cobertura vegetal existente foi medida e mapeada. A partir daí, os pesquisadores elaboraram um plano de plantio de espécies de árvores primárias, secundárias e de climax, considerando dois padrões de plantio.
Levando-se em consideração as características das ruas do bairro e dos calçamentos, o planejamento indicou a possibilidade de expandir o índice de vegetação da área de estudo para cerca de 38%, equivalendo a aproximadamente 22 ha. A vegetação passaria a ficar distribuída de forma ampla e homogênea em toda a área, cobrindo também locais áridos e sem árvores.
O estudo concluiu que o planejamento arbóreo e de infraestrutura verde tem grande potencial de expansão da cobertura vegetal nos centros urbanos. Com essa medida, seria possível criar ilhas de frescor em meio ao calor da cidade.
Em tempos de aquecimento global, o planejamento arbóreo ganha importância também como alternativa de adaptação das cidades.
Mais informações: de Souza, C. M., Leite, L. P., Perini, P., & Karzmierczak, L. (2019). A vegetação urbana a serviço do conforto térmico: uma proposta para um bairro metropolitano de São Paulo, Brasil. Labor E Engenho, 13, e019014-e019014.
Imagem: figura 4 do estudo - planejamento de plantio de vegetação na área de estudo
O efeito da ilha de calor ocorre em função das modificações no fluxo energético causada pela expansão dos centro urbanos. Ele resulta em um aumento das temperaturas no ambiente das cidades.
Segundo o estudo, na região metropolitana de São Paulo, o efeito ilha de calor elevou a temperatura média em 2,1ºC entre 1936 e 2005. E um dos fatores por trás do efeito ilha de calor é a ausência de vegetação.
Por meio do sombreamento e da evapotranspiração, as áreas verdes contribuem para a redução do efeito ilha de calor. A distribuição e o adensamento da vegetação tem o potencial de melhorar o conforto térmico urbano.
O estudo investigou a viabilidade de expandir a vegetação em uma área localizada no Bairro Cidade São Francisco, no distrito do Butantã, em São Paulo. Estima-se que a cidade tenha um índice de vegetação de quase 12%.
A área do estudo, por sua vez, apresentava índice de vegetação de 18%, correspondendo a aproximadamente 11 hectares.
Toda a cobertura vegetal existente foi medida e mapeada. A partir daí, os pesquisadores elaboraram um plano de plantio de espécies de árvores primárias, secundárias e de climax, considerando dois padrões de plantio.
Levando-se em consideração as características das ruas do bairro e dos calçamentos, o planejamento indicou a possibilidade de expandir o índice de vegetação da área de estudo para cerca de 38%, equivalendo a aproximadamente 22 ha. A vegetação passaria a ficar distribuída de forma ampla e homogênea em toda a área, cobrindo também locais áridos e sem árvores.
O estudo concluiu que o planejamento arbóreo e de infraestrutura verde tem grande potencial de expansão da cobertura vegetal nos centros urbanos. Com essa medida, seria possível criar ilhas de frescor em meio ao calor da cidade.
Em tempos de aquecimento global, o planejamento arbóreo ganha importância também como alternativa de adaptação das cidades.
Mais informações: de Souza, C. M., Leite, L. P., Perini, P., & Karzmierczak, L. (2019). A vegetação urbana a serviço do conforto térmico: uma proposta para um bairro metropolitano de São Paulo, Brasil. Labor E Engenho, 13, e019014-e019014.
Imagem: figura 4 do estudo - planejamento de plantio de vegetação na área de estudo
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